Foto: Assessoria |
O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), um dos 22 autores do Projeto Ficha Limpa, está vivenciando um paradoxo eleitoral depois de ser aprovado em 20º lugar na Coligação da Frente Popular. Ele pode vir a perder a vaga para um candidato ficha suja, o José Augusto Maia (PTB), ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, que teve sua candidatura impugnada pelo TRE-PE, por ter tido suas contas rejeitadas tanto pelo Tribunal de Contas, como pela Câmara do município, mas recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral.
Paulo Rubem lembrou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu por seis votos, em unanimidade, que o candidato foi considerado ficha suja. Ao saber da notícia, José Augusto acusou a Câmara municipal de não tê-lo notificado sobre as contas, e em mais uma manobra política, terá outra votação na Câmara do município nos dias 26 e 28 deste mês.
Ao comentar sobre o problema, Paulo Rubem disse que está confiante na Justiça e acredita que a Lei Ficha Limpa veio para valer. “Pelo entendimento do ministro Ricardo Lewandowski os candidatos barrados pela Lei Ficha Limpa terão seus votos considerados nulos até uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse o pedetista.
Para o pedetista, o político que não administra com honestidade o dinheiro público precisa ser punido. “A corrupção não só subtrai dinheiro e patrimônio. Ela corta a capacidade de investimento. A cada R$ 10 milhões desviados, cerca de R$ 2,5 milhões são retirados da educação. Isso é um crime contra os direitos sociais da população. Por isso, o combate à corrupção é importante”.
Outro fato detectado pela Justiça Eleitoral é que José Augusto foi preso no dia da eleição porque fazia boca de urna.
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