sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Campanha Contra o Crack
O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da
criança e do adolescente vem através deste, comunicar que estará promovendo a
campanha sobre o combate ao Crack, que abordará o tema “Crack, tire essa pedra
do seu caminho”. A campanha visa fixar diversas rochas em pontos estratégicos
na cidade, com o intuito da sensibilização da opinião pública, por meio do
apelo visual.
A campanha ainda será realizada nas escolas, sendo iniciada a
partir do dia 10 de setembro do corrente ano, onde levaremos para os alunos, a
conscientização da importância da prevenção ao Crack.
Política direto de Caruaru
O
Brasil do Faz de Contas.
Os anos turvos da ditadura
no Brasil deixaram marcas profundas no seio da população, temerosa de que os
grilhões daquele nefasto período de nossa recente história possam ser erigidos
novamente. A cada aceno nesse sentido, tememos que um ato de intolerância mais
agudo, remeta-nos à um novo turbilhão de crises sociais, políticas e
institucionais que nos mergulhe outra vez nas brumas da perseguição que,
outrora, reinaram em nossa pátria.
O que vimos
esses dias, e até mesmo do que fomos vítimas neste espaço, deu-nos a certeza de
que vivemos uma crise de identidade em nossas instituições, onde o entendimento
desse ou daquele agente de poder se arvora soberbamente acima do bem e do mal,
portanto, submetendo aqueles que se valem do direito líquido e certo, e mesmo
constitucional, de externar suas considerações e compreensões dos eventos de
ordem social e coletiva às tratativas de que entendem tais entes estarem sob
suas orientações a máxima decisão.
A crise moral porque passa o
Brasil nos últimos tempos nos lega a vários questionamentos sobre o que a
organização política do Estado brasileiro versa como ordem expressa, levando-se
em consideração que leis e medidas punitivas têm peso e rigor para uns e não
para outros, deixando impactado e confuso o povo brasileiro, que vê e ouve
falar de leis, de Propostas de Emendas a Constituição (PECs) e outras tantas
regulações permitidas e permissivas, mas que não se confundem com os ideais
defendidos por seus formuladores e por aqueles que nas ruas, tribunas e
logradouros defenderam reformas profundas no código eleitoral brasileiro,
visando banir definitivamente da cena pública atores políticos marcados por
desvios de conduta ética e moral. Um exemplo disso é a Lei da Ficha Limpa, que
existe de fato, porém questiona-se em seu direito, pois comum está sendo ver
indivíduos que por esta ou aquela conveniência, tiveram mandatos e postulações
a cargos eletivos subtraídos pelas cortes eleitorais do país, desde as mais
altaneiras, até as provincianas comarcas do interior do país. Na contramão
desse processo, amontoam-se agentes políticos que tentam se escudar de um
passado tenro à custa de alegações jurídicas que deixam um ar de questionamento
quanto ao mérito de tais citações.
A lei da ficha
limpa deve ser vivida na sua essência, e não como algo alegórico e
meramente eivado de simbolismos vis e inconsistentes em sua aplicabilidade. A
ideia de uma política limpa, sem manchas e despida da ganancia desvairada de
uma meia dúzia de pelegos que incham os palácios e parlamentos do Brasil, parece
ainda muito distante de nossa realidade tupiniquim, o que nos infere a certeza
de que a verdadeira reforma política deste país nascerá de nossa parte, o
eleitorado, ao recorrermos ao que temos como maior e mais significativa arma em
nossas mãos contra tais desmandos; o voto, ainda livre no Brasil que vivemos e
defendemos.
Prof. Ednaldo Jr.
12 anos de atraso
Os vereadores oposicionistas bateram bastante na tecla de 12
anos de atraso, um dos mais contundentes quanto a isso foi o vereador Afrânio
Marques que citou algumas situações que segundo ele, foram um verdadeiro
atraso.
Estado de calamidade
Essa foi a forma como Junior Gomes tratou dos problemas
relacionados ao Posto de Saúde da Palestina, que segundo o mesmo, faltava
médico, recepcionista e remédios.
“É só acabar com o aluguel do Hospital de Nanau”
Essa foi a resposta de Francisquinho dada a Fernando Aragão
sobre de onde viria o dinheiro para a construção das 4 policlínicas. “O que vamos
economizar por ano de aluguel do hospital de Nanau, dará para construir uma
policlínica a cada ano de governo de Edson.”
Fernando bateu forte
O vereador bateu forte na união Edson/Diogo. “Já completou 1 ano
e essa união não trouxe nada, até a cadeia pública tá tudo parado por lá.”
Aragão também criticou fortemente sobre as propostas de Edson e questionou de
onde viria o dinheiro para se construir algumas obras como as 4 policlínicas.
Tudo em lua de mel
Dentre os vereadores situacionistas que estavam falando bem do
prefeito Toinho do Pará estava o vereador Ernesto Maia, em seu discurso na
Câmara, o mesmo falou pelo menos umas 6 ou 7 vezes o nome de Toinho em tom de
elogios.
Cadê os remédios?
O vereador Nanau em seu discurso questionou fortemente sobre
onde estariam os remédios da LAFEPE em Santa Cruz que tem como um dos diretores
Oséas Moraes. Segundo o vereador, desde abril de 2011 que existe essa escassez
de remédios do LAFEPE.
Agenda de Edson e Dimas
Sexta (31)
Manhã
Fábrica de confecções com os candidatos Ronaldo Pacas (PSDC) e Pipoca (PMN).
Fábrica de confecções com os candidatos Ronaldo Pacas (PSDC) e Pipoca (PMN).
Tarde
Visita a fábricas de confecções com o candidato Zé Minhoca (PSDB).
Reunião com taxistas.
Noite
Visitas a residências e bairros da cidade.
Mala 45 no bairro Cruz Alta.
Edson e Dimas realizam caminhada no Dona Lica II
Dando sequência a agenda de campanha, os representantes da
coligação “Uma chance para Santa Cruz”, Edson Vieira e Dimas Dantas, estiveram
no Dona Lica II, na noite desta quinta (30). A dupla aproveitou a caminhada
para ouvir as reivindicações da população da localidade. Edson e Dimas estão
percorrendo os bairros da cidade apresentando o plano da Prefeitura Ativa, que
foi construído através do diálogo com o povo. “Nossa prefeitura será ativa, a
participação do povo será um ponto primordial para o sucesso de nosso governo”,
relatou Edson.
Nesta sexta (31), os candidatos vão realizar visitas às residências e confecções pela manhã e tarde, e a noite vão participar da Mala 45 na Rua São Paulo.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Toritama: Coligação adversária pede cassação de Flávio Lima(PSD)
O escritório de
advocacia, cujos advogados são: Dr. Marcos Henrique, Dr. Neydson Eduardo
Ferreira, Dr. Gláucio Fernandes, Dr. Geildson Souza, Dr. Rommeu Patriota e o
Bel. Cristiano Morais, responsáveis pela assessoria jurídica da Coligação
Avança Toritama, que tem como Candidatos Odon e Lucinha, acabaram de ingressar
com Ação de Investigação Judicial Eleitoral – AIJE, perante a Justiça Eleitoral
da 112ª Zona Eleitoral, Toritama/PE, pedindo a cassação do registro do
candidato Flávio Lima e seu Vice Moizes, haja vista a suposta prática de
diversos crimes eleitorais, que caracterizam abuso de poder político, econômico
e captação ilegal de sufrágio, durante a campanha eleitoral.
O pedido foi
acompanhado de vasto material probatório, incluindo diversos vídeos, fotos e
rol de testemunhas. Foi solicitado, também, a presença da POLÍCIA FEDERAL no
município, entre outras medidas investigatórias.
Vale
lembra que essa mesma equipe jurídica foi a responsável pela validação do
registro da candidatura de José Augusto Maia (PTB) em Santa Cruz do
Capibaribe/PE. 30 de agosto de 2012.
Ainda hoje postaremos também fotos do suposto crime eleitoral.
Primo de Tallys Maia responde sobre a acusação de compra de voto
Existem pessoas que tem medo de mostra a sua
verdadeira face, mais aqui tem uma que não tem
medo, meu nome é (Jhamison Maia) sou a pessoa
envolvida no escandalo da compra de voto.
Meu querido primo Tallys Maia, que acusação
desesperada e essa, você acha que querer
ir para o lado certo tem dinheiro é!!!
Ta bom vamos do inicio, Meu querido tio tem
verdadeira face, mais aqui tem uma que não tem
medo, meu nome é (Jhamison Maia) sou a pessoa
envolvida no escandalo da compra de voto.
Meu querido primo Tallys Maia, que acusação
desesperada e essa, você acha que querer
ir para o lado certo tem dinheiro é!!!
Ta bom vamos do inicio, Meu querido tio tem
a fama de ficha suja e também o apelido de Zé
da merenda, por causa de boatos de corrupção
fora muitas outras coisas mais.
Você ainda acha pouco, para que eu pense em pular...
Então não venha com acusações sem fundamento,
eu quero que você prove tudo que você diz.
E esse recado vai para vocês que tanto amam
Santa Cruz.
Pensem bem antes de votar, pois sua escolha errada
pode lhe prejudicar.
A mais uma coisa, se um coordenador de uma
campanha politica se passa para fazer uma baixaria
dessas para obter votos para o seu candidato já
esta mostrando o carater dele...
da merenda, por causa de boatos de corrupção
fora muitas outras coisas mais.
Você ainda acha pouco, para que eu pense em pular...
Então não venha com acusações sem fundamento,
eu quero que você prove tudo que você diz.
E esse recado vai para vocês que tanto amam
Santa Cruz.
Pensem bem antes de votar, pois sua escolha errada
pode lhe prejudicar.
A mais uma coisa, se um coordenador de uma
campanha politica se passa para fazer uma baixaria
dessas para obter votos para o seu candidato já
esta mostrando o carater dele...
Para saber mais informações sobre a resposta de acusação, clique aqui
e também aqui
Programa Minha Casa Minha Vida movimenta a economia brasileira
Neste mês de agosto, o Brasil chegou à marca de 1 milhão de casas e apartamentos
construídos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal tornando realidade o sonho da casa própria para milhares de famílias.Para o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, o deputado federal Jorge
Côrte Real (PTB- PE), a notícia não poderia ser melhor. De acordo com ele, além de
beneficiar famílias com o novo lar, o programa movimenta a economia brasileira gerando
emprego e renda, para a classe trabalhadora, nas áreas de construção civil e da indústria.Do início de 2011 até agosto de 2012, foram contratadas 860 mil novas moradias do Minha
Casa, Minha Vida. A meta do Governo Federal é de contratar 2,4 milhões de moradias até 2014, sendo esta uma das nossas prioridades do Governo Dilma.
Pula, pula, pulou, vira, vira, virou . . .
Há quem diga que um certo
candidato a vereador azul anda desgostoso com seu grupo e caso eleito, o homem
pularia fora do barco. A quem diga que até reunião com Maia ocorreu para um
suposto acordo visando a eleição da Câmara de Vereadores.
Questiono-me, não é muito cedo para se debater eleição de presidência de Câmara não? Acho que o candidato está esquecendo é de ir pedir voto.
Agenda de Edson e Dimas
Quinta (30)
Manhã
Visita a fabrico de confecções com o empresário Zeba e a candidata Jéssyca (PTC).
Visita a fabrico de confecções com o empresário Zeba e a candidata Jéssyca (PTC).
Tarde
Fabrico de confecções com o vereador Junior Gomes (PSB).
Visita a residências.
Noite
Caminhada no Dona Lica
Movimento no Bairro Cruz Alta com o candidato Nem
(PTC).
(PTC).
Reunião no Bairro Neco Aragão com o candidato Luciano Bezerra (PR).
Caravana da candidata Jéssyca (PTC).
Movimento no Bairro Santo Agostinho com o candidato Narah (PSB).
Santo Agostinho no escuro
Lucinaldo Tenório - BLOG TRIBUNA DO CAPIBARIBE
Disseram-me que quando há algum evento político da oposição nas
imediações da Academia das Cidades do bairro Santo Agostinho, as luzes eram
apagadas. Apesar de ouvir de um morador e ex-aluno, pessoa em quem confio,
fiquei inclinado a não acreditar, afinal, falávamos de um lugar público. Para
minha surpresa, ontem, quarta-feira (29), estive exatamente em um movimento
político e testemunhei o apagão de todos os postes.
Pagamos em nossas contas de energia uma taxa de iluminação
pública e, independentemente disso, a praça não foi construída para um grupo
político, mas para todos. Este é mais um entre os tantos absurdos que
constatamos na administração de nossa cidade.
Na Cohab, a população também sofreu com problemas na iluminação
da Academia das Cidades, denunciou e o problema foi solucionado, espero que os
(ir) responsáveis pela situação tomem as devidas providências
urgentemente.
Dito e feito . . .
Na cidade a corrupção é
inimiga da boa saúde pública,da educação de qualidade, da merenda,da limpeza,
das ruas sem buracos,da segurança etc.
Bruno Bezerra - empresário
O que dizem no blog . . .
Realmente, Pablo,
para uma pessoa que não é operadora do direito, a justiça não tem nada de
simples. Um dos temas atuais de maior complexidade e importância, não só
para juristas e operadores do direito, mas também para filósofos e sociólogos,
diz respeito aos estudos relacionados à justiça.
Não se pode perder
de perspectiva que o Direito é também um fenômeno cultural e, em razão
disso, jamais poderá ser entendido como autossuficiente para sanar os problemas
da complexidade social. O operador do direito precisa antes de tudo ser um
conhecedor de seu mundo, de sua sociedade, enfim, da realidade que lhe bate às
portas.
A eminente
Ministra Eliana Calmon ao ser empossada no cargo de corregedora do
Conselho Nacional de Justiça - CNJ, declarou o seguinte: "Pela primeira
vez, foram feitos diagnósticos oficiais do funcionamento da prestação
jurisdicional, dos serviços cartorários. Pela primeira vez, veio a conhecimento
de todos, até dos próprios protagonistas da função judicante, o resultado de
uma justiça cara, confusa, lenta e ineficiente".
Por outro lado, é
compreensível que às vezes haja um anseio popular, ou mesmo particular, para o
julgamento de uma determinada questão. Entretanto, há que se entender que um
magistrado não pode decidir além ou fora do pedido, são as limitações da
atuação de um juiz no exercício dos poderes jurisdicionais. Por outro
lado, a tarefa, de reconstruir a verdade dos fatos, não é fácil de ser
cumprida, resultando, não raro, que se alcance apenas a verdade
processual. O processo, muitas vezes, produz apenas uma certeza do tipo
jurídica, mas que pode, sim, não corresponder à verdade da realidade dos
fatos. Digo isto de uma maneira geral. Não estou fazendo comentário algum
sobre fato concreto que seu texto se referia, tanto por questões éticas,
que me impedem de tecer qualquer tipo de comentário, quanto pelo fato de eu não
possuir qualquer elemento objetivo que me permita formar um Juízo de valor
sobre a questão, que isso fique bem claro.
Todavia, querer
que o judiciário resolva uma questão que envolve vários aspectos, com um toque
de mágica, realmente é muito difícil, e infelizmente as coisas não se resolvem
desta maneira.
De qualquer forma,
já é possível se verificar um movimento de cidadania crescente, onde o povo
anseia por uma maior participação, e para isso é necessário que cada um tome
consciência não só dos seus direitos, mas acima de tudo, de seus deveres,
assumindo suas responsabilidades. Ou seja, que cada um cumpra de fato seu papel
social, e só ai teremos uma sociedade mais próxima do ideal de equilíbrio,
equidade e justiça.
Assina: Sônia Neves de Assis - advogada
Comentário postado em: Nota de esclarecimento aos leitores
Mudança de rumo
Da mesma forma que ocorreu na campanha de Toinho do Pará há 4 anos
atrás, mais uma vez a campanha taboquinha poderá mudar de rumo. Segundo
conversas internas, uma série de erros da coordenação taboquinha fizeram
com que as mudanças fossem antecipadas e a partir desse inicio de setembro a
intenção é “força máxima” na cidade e usar o vermelho pelas ruas da cidade.
Para confirmar ainda mais tal fato, Carlos Erbe e Tallys Maia foram
vistos juntos em um local público decidindo alguns detalhes de mudança de rumo
na campanha. E detalhe, tem gente com muito ciúme já, pois está sendo escanteado
de certas decisões.
Edson Vieira participa de debate em escola
Na noite desta
quarta-feira (29/08), nas dependências do Instituto Albert Einstein, foi aberta
a rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Santa Cruz do
Capibaribe. O encontro foi mediado pelo professor de Filosofia Ericson Barros e
tem como objetivo envolver alunos, professores e pais no processo de escolha
dos novos representantes do município, no próximo dia 07 de Outubro.
Neste primeiro momento, estiveram participando o candidato Edson
Vieira (PSDB) e seu vice Dimas Dantas (PP), representando a Coligação “Uma
chance para Santa Cruz”.
Os postulantes responderam a 18 questionamentos, que abrangiam
as diversas áreas que compõem a administração pública. Dispondo do tempo de 3
minutos para cada resposta, o candidato Edson Vieira enfatizou as propostas que defende serem capazes de
melhorar a nossa cidade e o seu povo.
Na
quinta-feira (30/08), será a vez do candidato José Augusto Maia (PTB) e seu
vice.
A
iniciativa reflete a preocupação da Escola em assumir seu papel na formação do
cidadão, adotando como uma das estratégias o engajamento nas questões
relevantes para a cidade e seus habitantes.
Colaboração: Professor Moisés Américo
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Água em leito seco do Capibaribe
Foto: Arnaldo Vitorino.
Por Ricardo Braga - NE10
Neste agosto de 2012 a algarobeira apareceu frutificando como se fora final de estiagem. Mas foi só uma pegadinha do clima no calendário biológico da planta, acostumada passar quatro meses sem chuva para depois florar e já no período brabo de seca espalhar suas sementes. Pudera, no primeiro semestre quase não choveu, embora fosse o período em que normalmente as águas molham a terra e as plantas da caatinga se vestem de verde.
A seis quilômetros do rio, encontrei um morador chegando em casa com a carroça cheia de capim para o gado e água para beber. Vinha do Capibaribe. Pergunto pela água do barreiro no sítio. Responde que é a primeira que acaba e que, enquanto ela dura, não vai buscar tão longe. Mas agora “até a água que eu guardava na cisterna construída pelo governo acabou e os caminhões do Exército nem passaram por aqui ainda”. Daí, para ele só resta buscar onde tem, com a convicção de que “abaixo de Deus só o Capibaribe é quem salva”.
Mas como, se lá já não tem água? “É que o senhor não vê; ela está dentro da areia”. Mesmo seco, sem vazão, aquele leito sustenta o homem da região porque debaixo dele estão guardadas chuvas passadas, como numa enorme cisterna natural, com a água protegida da evaporação e sem fugir para o mar.
Volto ao rio e caminho quilômetros por suas margens e leito. Na aluvião, o capim ainda cresce e é cortado para o gado, e a cada propriedade ribeirinha se vê pelo menos um poço redondo em alvenaria, escavado a pá. Por essas cacimbas na zona rural de Santa Cruz do Capibaribe, o rio salva o homem do campo e, por vezes, o da cidade, que se abastece delas mobilizando carros pipa. Afinal, neste município chove bem menos do que a média anual do semiárido nordestino.
Mas existe um outro incômodo na população, que não é climático. Ao longo do trecho acima da cidade até a barragem de Poço Fundo, que já está seca, a exploração de areia tem tirado o sossego de muita gente. Para uma moradora vizinha à extração, a narrativa do trauma chega a ser poética porque pode haver poesia até na dramaticidade se ela for carregada do sentimento de natureza.
Perguntei o que significavam para ela aquelas máquinas comedoras de areia e o transtorno decorrente: “Veja, há poucos meses meu marido curtia olhar os canários ao sol que pousavam próximo à nossa casa enquanto eu gostava de acompanhar os saguins do outro lado da estrada, na beira do rio, onde existem fruteiras e árvores nativas cuidadas por nós com sacrifício. Com o barulho das máquinas, os saguins assustados atravessaram a estrada e passaram a destruir os ninhos e comer os filhotes dos pássaros. Hoje já não temos canários por perto!”.
Que simplicidade de argumento, que poderia convencer sem a necessidade de racionalidades técnicas sobre disponibilidade e demanda hídrica! Mas sei que nem todos seguem essa lógica.
Por isso, caminho, com outros mais, buscando entender a importância daquele leito seco, silencioso, mais importante para a vida do que para a construção civil. Até porque existem outras jazidas e materiais em alternativa àquela areia, disposta por centenas de anos de aluvião, sendo quase covardia explorá-la assim, de forma tão rude, diante da própria inocência da sua disposição, desprotegida. Em leito aberto, não resiste à exploração apressada e desestruturadora do ambiente pela mineração mecanizada, que afronta a relação homem-natureza do lugar.
Da mesma maneira que no Sertão as plantas da caatinga deixam cair suas folhas para não perder água enquanto transpiram, o leito do rio imita a vida no limite crítico da sobrevivência, deixando-se nu de água por fora, para retê-la o quanto pode por dentro.
Imaginando o seu perfil por baixo da areia, a rocha dura forma uma bacia de acumulação de grande extensão, aflorando em determinados trechos do leito justo quando as pedras aparecem e funcionam como impedimento à passagem da água rio abaixo, ficando acumulada nos poros do solo arenoso.
A escavação e a retirada da areia na mineração descobrem a água, deixando-a exposta à evaporação, que na região é de aproximadamente 2.500 mm/ano. Ou seja, um espelho de água com 1m2 perde 2.500 litros de água para a atmosfera em um ano. E se isso ocorrer em 1 km de rio com seus 80 m de largura? Significam 202 milhões l/ano, o que corresponde ao consumo doméstico anual de uma população rural de 8 mil moradores.
Mas não é só isso. O espelho d´água, exposto ao sol, favorece a reprodução de microalgas, algumas tóxicas, que, ao morrerem por falta de oxigênio durante a noite, terminam por estragar a água e inviabilizá-la para consumo. Por isso é que a sabedoria popular diz que água parada por muito tempo não é boa.
Sem água, sem rio, sem pássaros, sem o verde sobre a areia. Destruída a grande cisterna natural, a razão de permanência no campo se esvai. E a cidade espera novos migrantes para consumir mais água, de onde?
A seis quilômetros do rio, encontrei um morador chegando em casa com a carroça cheia de capim para o gado e água para beber. Vinha do Capibaribe. Pergunto pela água do barreiro no sítio. Responde que é a primeira que acaba e que, enquanto ela dura, não vai buscar tão longe. Mas agora “até a água que eu guardava na cisterna construída pelo governo acabou e os caminhões do Exército nem passaram por aqui ainda”. Daí, para ele só resta buscar onde tem, com a convicção de que “abaixo de Deus só o Capibaribe é quem salva”.
Mas como, se lá já não tem água? “É que o senhor não vê; ela está dentro da areia”. Mesmo seco, sem vazão, aquele leito sustenta o homem da região porque debaixo dele estão guardadas chuvas passadas, como numa enorme cisterna natural, com a água protegida da evaporação e sem fugir para o mar.
Volto ao rio e caminho quilômetros por suas margens e leito. Na aluvião, o capim ainda cresce e é cortado para o gado, e a cada propriedade ribeirinha se vê pelo menos um poço redondo em alvenaria, escavado a pá. Por essas cacimbas na zona rural de Santa Cruz do Capibaribe, o rio salva o homem do campo e, por vezes, o da cidade, que se abastece delas mobilizando carros pipa. Afinal, neste município chove bem menos do que a média anual do semiárido nordestino.
Mas existe um outro incômodo na população, que não é climático. Ao longo do trecho acima da cidade até a barragem de Poço Fundo, que já está seca, a exploração de areia tem tirado o sossego de muita gente. Para uma moradora vizinha à extração, a narrativa do trauma chega a ser poética porque pode haver poesia até na dramaticidade se ela for carregada do sentimento de natureza.
Perguntei o que significavam para ela aquelas máquinas comedoras de areia e o transtorno decorrente: “Veja, há poucos meses meu marido curtia olhar os canários ao sol que pousavam próximo à nossa casa enquanto eu gostava de acompanhar os saguins do outro lado da estrada, na beira do rio, onde existem fruteiras e árvores nativas cuidadas por nós com sacrifício. Com o barulho das máquinas, os saguins assustados atravessaram a estrada e passaram a destruir os ninhos e comer os filhotes dos pássaros. Hoje já não temos canários por perto!”.
Que simplicidade de argumento, que poderia convencer sem a necessidade de racionalidades técnicas sobre disponibilidade e demanda hídrica! Mas sei que nem todos seguem essa lógica.
Por isso, caminho, com outros mais, buscando entender a importância daquele leito seco, silencioso, mais importante para a vida do que para a construção civil. Até porque existem outras jazidas e materiais em alternativa àquela areia, disposta por centenas de anos de aluvião, sendo quase covardia explorá-la assim, de forma tão rude, diante da própria inocência da sua disposição, desprotegida. Em leito aberto, não resiste à exploração apressada e desestruturadora do ambiente pela mineração mecanizada, que afronta a relação homem-natureza do lugar.
Da mesma maneira que no Sertão as plantas da caatinga deixam cair suas folhas para não perder água enquanto transpiram, o leito do rio imita a vida no limite crítico da sobrevivência, deixando-se nu de água por fora, para retê-la o quanto pode por dentro.
Imaginando o seu perfil por baixo da areia, a rocha dura forma uma bacia de acumulação de grande extensão, aflorando em determinados trechos do leito justo quando as pedras aparecem e funcionam como impedimento à passagem da água rio abaixo, ficando acumulada nos poros do solo arenoso.
A escavação e a retirada da areia na mineração descobrem a água, deixando-a exposta à evaporação, que na região é de aproximadamente 2.500 mm/ano. Ou seja, um espelho de água com 1m2 perde 2.500 litros de água para a atmosfera em um ano. E se isso ocorrer em 1 km de rio com seus 80 m de largura? Significam 202 milhões l/ano, o que corresponde ao consumo doméstico anual de uma população rural de 8 mil moradores.
Mas não é só isso. O espelho d´água, exposto ao sol, favorece a reprodução de microalgas, algumas tóxicas, que, ao morrerem por falta de oxigênio durante a noite, terminam por estragar a água e inviabilizá-la para consumo. Por isso é que a sabedoria popular diz que água parada por muito tempo não é boa.
Sem água, sem rio, sem pássaros, sem o verde sobre a areia. Destruída a grande cisterna natural, a razão de permanência no campo se esvai. E a cidade espera novos migrantes para consumir mais água, de onde?
Agenda de Edson e Dimas
>> Agenda de Quarta (29)
>> Manhã
>> Fabrica de confecções com os candidatos Adérito Junior (PSD) Luciano Bezerra (PR) e o vereador Afrânio (PDT).
>> Tarde
>> Fabricos e visitas residências.
>> Noite
>> Encontro no Instituto Albert Einsten.
>> Movimento no bairro Dona Lica com o candidato Luciano Bezerra (PR).
>> Mala no bairro Santo Agostinho com o candidato Dida de Nan (PSDB) e Jéssyca (PTC).
>> Manhã
>> Fabrica de confecções com os candidatos Adérito Junior (PSD) Luciano Bezerra (PR) e o vereador Afrânio (PDT).
>> Tarde
>> Fabricos e visitas residências.
>> Noite
>> Encontro no Instituto Albert Einsten.
>> Movimento no bairro Dona Lica com o candidato Luciano Bezerra (PR).
>> Mala no bairro Santo Agostinho com o candidato Dida de Nan (PSDB) e Jéssyca (PTC).
Briga interna a vista
Eles já não se batiam
muito, ultimamente é que as coisas estão ficando pesadas, no palanque é um amor
dos grandes, porém internamente já nem se falam, os tais 2 candidatos a
vereadores em breve terminarão indo as vias de fato.
Quem são? Talvez em breve
digo, por enquanto basta saber que é do palanque vermelho.
Rouba mas faz
Expressão
adotada na campanha de prefeito de São Paulo de 1957 por Adhemar de Barros, a
expressão “ROUBA MAS FAZ” ganhou notoriedade no meio político e sempre ouvimos
de políticos e de correligionários diversos a tal frase. Muitas pessoas se
acostumaram a denúncias de irregularidades em administrações públicas, ao
descaso com o dinheiro do contribuinte e a indiferença dos políticos
sabidamente imorais para com os que esbravejam contra suas falcatruas.
Muitas
vezes esses tais políticos adotam o sistema de dizerem inclusive abertamente
que são contra pessoas que denunciam, que o correto é trazer obras e ações.
Porém, fica meio que nas entrelinhas o fato de que o mesmo está dizendo que
rouba, porém faz.
O
apoio por parte da população a políticos corruptos que tentam ludibriar e usar
de má fé administrando de forma errada o dinheiro público, significa dizer que
também participa como co-autor da falta de ética e do roubo do erário.
Na hora de votar, pense consciente, não coloque pilantras e incompetentes com o único objetivo de roubar e o principal: COBRE, FAÇA VALER O SEU PODER DE CIDADÃO QUE É SIMPLESMENTE FORTÍSSIMO.
Resposta referente a matéria: "Rio Capibaribe mais uma vez sofre com a ganância por dinheiro"
A água do Capibaribe é
classificada como Classe II pela Resolução CONAMA Nº. 20, de 24.10.1996, não se
prestando para consumo humano e para uso domestico, só após o
tratamento convencional. O rio recebe, neste trecho, grandes cargas orgânicas e
de coliformes, desde o Distrito de Poço Fundo ate a Cidade de Santa
Cruz. Os esgotos são despejados em seu leito. Contribuem ainda, as fazendas,
casas isoladas, animais dentro do rio, motel, pontos comerciais (como do Sr.
Paulo Andre, em frente a sua fazenda Fieza, instalado na APP do rio,
margem imediata, onde construiu churrasqueira, sanitários feminino e
masculino, onde instalou dezenas de mesas-bancos, freezer, banho de bica, etc).
Esta denuncia já se encontra nos arquivos do DNPM e CPRH, com
cobertura fotográfica.
A água que abastece Santa
Cruz, pela COMPESA, vem em um canal de cimento desde a barragem de Poço Fundo.
Este canal esta implantado na margem esquerda do Rio Capibaribe e vai para
estação de tratamento na cidade.
A lavra desta areia. no leito seco e
assoreado do rio, é feita através de um canal central, onde as
margens ficam intactas, protegidas e que posteriormente
se revelam reservatórios,mananciais de águas que são
utilizadas pelos moradores ribeirinhos para irrigar suas lavouras, agriculturas
familiares, plantio de capim para ração animal, etc.
O argumento que
estas águas vão evaporar é falho. Todos
os mananciais existentes no mundo sofrem evaporação. É um
fator cíclico, a água vai e volta. O rio Capibaribe completa um ciclo de 4
anos sem secar. O pequeno filete de água persiste e pode ser visto em
seu leito, percorrendo um estreito canal
fabricado pela própria e que são mantidos, preservados e
melhorados nas áreas de lavra, como pode ser visto também, na lavra
em frente a Fazenda Fieza.
Esta lavra tem a aprovação do
Departamento Nacional de Produção Mineral, DNPM e da CPRH,
Agencia Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco.
O ato de dragar o rio, limpar a sua
calha, hoje totalmente assoreada, já é de fato sua revitalização. O Rio era
fundo e ficou raso. Queremos com isto torna-lo novamente navegável.
Segundo o Sr. Paulo Andre me disse quando tirava areia em frente a sua Fazenda
(Fieza), que seu pai dizia que ali o Rio tinha uma profundidade de 10 metros.
Inclusive tem um marco de cimento
identificando o local.
O canal aberto vai evitar a
destruição das margens pela ação das águas torrenciais que
solapam as ribanceiras, carreando os sólidos e arrancando as arvores
e ainda causam enchentes nas cidades que estão em seu caminho, como
acontece com Santa Cruz. Estas águas vão ser drenadas para o canal aberto,
perder velocidade de destruição. Vão atingir as paredes do mesmo, desagregando
os sólidos e depositando novamente em seu leito, dando inicio a nova
limpeza.
O projeto apresentado ao
DNPM prevê a recuperação das margens com replantio de espécies
nativas e gramíneas para recuperar a mata ciliar e protege-la contra
voçorocas, sulcamentos e desbarrancamentos das margens e ainda construção
de muros de arrimo, fazendo com que os ambientes sejam urbanizados. Este
projeto tem muito a ver com que esta em estudo, "Uma janela para
o Rio Capibaribe".
Estou a disposição para qualquer
esclarecimento que se faça necessário.
Abraço
Jose Eurico Machado da Silva
Geólogo CREA 1721 D- PA
UFPE !970
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Coligação Uma Chance para Santa Cruz responde acusações de Tallys Maia
Resposta às acusações inverídicas feitas pelo Representante legal da
coligação “Frente Popular Trabalhista” o Sr. Tallys Maia, desferidas contra o
candidato a Prefeito Edson Vieira.
Prezado Sr. Tallys Maia, internautas e população em geral.
É lamentável as acusações levianas postadas na pagina pessoal do Sr.
Tallys Maia de que o nosso candidato estaria praticando crime eleitoral de
compra de votos.
Estranha o fato de um recém-formado em Direito (talvez seja por isso),
não ter provocado a justiça eleitoral para a tomada das medidas necessárias,
conforme determinação expressa em nossa legislação eleitoral, principalmente
quando o próprio acusador, além de ser formado, e por isso deveria saber os
trâmites processuais para a investigação devida, é o legítimo representante da
coligação na qual o seu pai é candidato.
Para a nossa coligação e nosso candidato, não nos interessa esse tipo de
agressão e acusações baixas, mentirosas e levianas pois o nosso objetivo é a
discussão de propostas capazes de melhorar a nossa cidade e o seu povo, haja
vista que a atual situação administrativa nos deixam preocupados com o legado
proporcionado por gestores sem compromissos com a coisa pública.
Como prova de nossa estratégia de campanha voltada para a discussão de
nossa cidade diferente dos candidatos que fazem parte da sua coligação,
conseguimos na justiça o direito de resposta no guia eleitoral do candidato a
Prefeito, o Sr. José Augusto Maia, pelas ofensas desferidas contra a imagem do
nosso candidato o Sr. Edson Vieira.
Sempre que nos sentirmos lesados, certamente levaremos ao conhecimento
do Judiciário para as medidas cabíveis. Diferente do senhor, que deveria fazer
o mesmo e não disparar ofensas contra candidatos e até à própria justiça
eleitoral, quando o senhor duvidou dos profissionais que ali trabalham.
Sem mais, deixamos aqui um forte abraço à população de Santa Cruz que
merece respeito e verdade.
Santa Cruz do Capibaribe-PE, 28 de agosto de 2012.
Priscilla Ferreira
Representante da Coligação “Uma Chance Para Santa Cruz”
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