O senador Armando Monteiro e aspirante a vaga de governador na eleição de 2014, reconheceu que
há certas rusgas com a base aliada do governador Eduardo Campos
(PSB).
Ele alertou para que os problemas dessa fase de troca de
legendas, que vai até sexta-feira, não tomem proporções maiores e venham
comprometer a unidade da aliança - formada pela Frente Popular por
Pernambuco. “Temos compromissos maiores com o Estado. É preciso uma
compreensão de que temos que preservar a boa convivência no interior da
aliança e não deixar que as tensões se exacerbem no futuro”.
O futuro ao qual Armando se refere não se restringe apenas a 2012,
mas ao pleito de 2014, quando o senador também poderá encarar uma
disputa ao Governo de Pernambuco, como vem sendo especulado. Por isso, a
cautela deve ser redobrada “por todos os aliados”, recomenda o senador.
Ele acredita, no entanto, que até a homologação das candidaturas para
as eleições do ano que vem haverá um tempo para que sejam reparados os
danos e retomada a harmonia. “Essa segunda fase é importante para
estabelecer critérios e definir uma série de processos”.
Nas últimas semanas outras lideranças da base aliada ao governador
também pediram calma aos companheiros, mas continuaram as investidas em
municípios pernambucanos. Foi o caso do PT, do PSB e mesmo do PTB que já
avisou da intenção de lançar um nome no Recife. “Temos discutido isso. O
PTB tem um grau de liberdade maior porque não integra o governo de João
da Costa. Podemos ter candidatura”, reiterou.
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